Meteorito paraibano é reconhecido por especialistas
Meteorito encontrado na Paraíba, uma rocha de 26,93 kg e 29 cm de altura, passou quase seis anos servindo como enfeite de mesa na casa do joalheiro Edsom Oliveira, um dos irmãos que achou a pedra na cidade de Nova Olinda, no Sertão paraibano, em 2014. O meteorito, que foi batizado com o nome da cidade, foi oficialmente classificado no último sábado dia 19 de Março de 2022.
Ao longo de quase seis anos, o objeto ficou exposto no local, sem levantar a desconfiança nem dos irmãos, nem de amigos e parentes, de que se tratava de uma rocha espacial.
Ao longo de quase seis anos, o objeto ficou exposto no local, sem levantar a desconfiança nem dos irmãos, nem de amigos e parentes, de que se tratava de uma rocha espacial.
Essa foi apenas a segunda vez que um meteorito metálico foi classificado a partir de análises químicas feitas no Brasil. A primeira foi a do meteorito Conceição do Tocantins, que também foi oficializado esse ano pela Meteoritical Society.
O meteorito Nova Olinda é metálico, composto basicamente por ferro e níquel, além de outros materiais em menor concentração, como níquel, cobalto, cromo, irídio, gálio, germânio, platina, cobre e ouro. Ele foi classificado como um octaedrito IIAB. Os meteoritos IIAB têm a menor concentração de níquel entre os meteoritos metálicos.
De acordo com análise dos isótopos de meteoritos semelhantes, o impacto que teria lançado no espaço fragmentos desse núcleo protoplanetário teria ocorrido há cerca de 4,5 bilhões de anos, no período de formação do Sistema Solar. Desde então, estes fragmentos vagam pelo espaço na forma de pequenos asteroides e meteoroides e, eventualmente, alguns deles atingem a Terra.
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