quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Inversão dos pólos magnéticos da Terra

NASA esclarece boatos apocalípticos da inversão dos pólos magnéticos da Terra

Agência espacial afasta rumores que ligam o fenômeno a uma possível hecatombe global
Quem vê na inversão de pólos um sinal do fim do mundo afirma que as mudanças no campo magnético no planeta vão arruinar a migração de espécies animais, expor a atmosfera à radiação solar mortal e mudar o eixo da Terra, levando o gelo dos pólos a derreter, inundando os continentes.
Para os cientistas da Agência Espacial Norte-Americana (NASA), porém, isso não ocorrerá. A inversão de polos é regra, não exceção, afirmam eles, e já ocorreu diversas vezes desde que existe vida na Terra. Os dinossauros e nossos ancestrais hominídeos já passaram pelo evento, que ocorreu pela última vez há cerca de 800 mil anos.
Segundo a agência, o campo magnético do planeta pode até enfraquecer durante o processo de inversão, que pode durar milhares de anos, mas não irá sumir porque é fruto do movimento incessante do núcleo da Terra.

Um artigo publicado na última semana no site da NASA afasta qualquer possibilidade da mudança do pólo magnético da Terra causar o apocalipse. Fonte de muitas teorias sobre o fim do mundo, essa inversão magnética não deve varrer os seres vivos da face da Terra ou mudar o eixo de rotação do planeta, diz o estudo. "Os registros fósseis não mostram nenhuma mudança dramática na vida de animais e plantas da época da última inversão", afirma o texto.
O pólo norte magnético da Terra "viaja" a 64 km por ano e já está a 1.100 km ao norte do ponto em que pesquisadores o localizaram pela primeira vez, no século 19. A velocidade do ponto para o qual apontam as bússolas tem aumentado — era de 16 km por ano no início do século 20 — e deve levar a uma inversão dos pólos magnéticos do planeta.
Hecatombe magnética?
Para pesquisadores da NASA, já não era sem tempo para que isso ocorresse, pois os campos magnéticos do planeta mudam a cada 200 ou 300 mil anos, mas já faz 800 mil anos desde a última mudança. Se alguém usasse uma bússola antes disso, o ponteiro não apontaria para o Norte, e sim para o Sul.

De acordo com os cientistas, o campo magnético da Terra — que ajuda a proteger os seres vivos da radiação solar — foi formado por que o núcleo do planeta, constituído por uma parte sólida cercada por um mar de metais derretidos, cria correntes elétricas muito fortes. Essa eletricidade é a base do eletromagnetismo e o lugar para onde ele aponta varia ao sabor das mudanças das placas que formam o núcleo. Essas mudanças podem ser inferidas por meio de computadores que usam os dados do campo magnético.

A inversão dos polos magnéticos, ainda segundo a NASA, não vai acontecer rápido. É um processo que dura centenas ou milhares de anos, período no qual o "pólo norte magnético" deve aparecer em diversas latitudes. Por isso, segundo o artigo, não há nada que indique que as previsões para o fim do mundo em 2012, por exemplo, tenham relação com a inversão de pólos. Quando ela ocorrer, conclui o texto, de maneira bem humorada, "pode significar a oportunidade de bons negócios para os fabricantes de bússolas magnéticas".
Fonte: Maior site de Ufologia http://www.ufo.com.br/

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