Cientistas alertam para catástrofe global em caso de colisão
Um grupo de mais de 100 cientistas, astronautas e líderes empresariais pede às autoridades o desenvolvimento de um sistema de monitoramento e destruição de asteroides que coloquem em risco a vida no planeta Terra.
Reunidos em um evento no Museu de Ciência de Londres para lançar o Dia do Asteroide, a ser celebrado a partir de 2015, os cientistas alertaram para o "catastrófico" risco de um impacto.
"Há um milhão de asteroides no sistema solar que têm o potencial de atingir a Terra e destruir uma cidade inteira. Até agora, localizamos menos de 10 mil - somente 1% - deles. Mas temos tecnologia para mudar esta situação", declarou Martin Rees, professor emérito de Cosmologia e Astrofísica da Universidade de Cambridge.
Lista de sugestões do grupo de cientistas:
- Empregar a tecnologia disponível para detectar e monitorar asteroides com traçado próximo à Terra e que representem ameaças à população através da ação de organizações filantrópicas e governos.
- Acelerar em 100 vezes a descoberta e o monitoramento de asteroides que circulem próximos à Terra para um número de cerca de 100 mil (descobertas) por ano nos próximos dez anos.
-Adoção global do Dia do Asteroide, em 30 de junho, para aumentar a consciência sobre os danos que os corpos celestes poderiam provocar e sobre a necessidade de prevenção. Embora diga que este tipo de fenômeno é improvável, o astrofísico afirma que a Terra está "na linha de tiro".
"Um corpo de 200 metros de diâmetro que caia no oceano pode provocar tsunamis que poderiam devastar toda a costa Leste dos Estados Unidos e uma parte da Europa", agregou Martin Rees, professor emérito de Cosmologia e Astrofísica da Universidade de Cambridge.
"A cada dez milhões de anos, um corpo de alguns quilômetros de diâmetro - um asteroide ou um cometa - vai acertar a Terra, causando uma catástrofe global equivalente a milhões de bombas atômicas", concluiu Rees
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